quarta-feira, 7 de julho de 2010

Coraline - Neil Gaiman


Não sei se já expressei aqui o fascínio que tenho por este autor, mas, mesmo que já tenho feito, vale sempre a pena repetir.
A única coisa que eu conhecia dele era a história em quadrinhos entitulada Sandman, a melhor HQ de todos os tempos, sem exageros.
Conheci Coraline com a animação dirigida por Henry Selick, o mesmo que dirigiu The Nightmare Before Christmas. Não, eu não assisti a animação. Apenas achei deveras interessante.
Imagine então quando me deparei com um exemplar de Coraline, na prateleira de uma biblioteca, e me dei conta de que havia sido escrito por ninguém menos que Gaiman! Mas enfim, chega de babar e vamos ao livro em si.

A história se trata de uma menina de uns 10 anos, se não me engano, que se muda com os pais para uma casa enorme. Em suas explorações pela casa, Coraline acaba descobrindo um "outro mundo" e vivendo uma aventura tremendamente bizarra.
Sim, é basicamente uma história para crianças, escrita como tal, narração em terceira pessoa, diálogos rápidos e fáceis. A diferença é que é mil vezes mais bizarra que qualquer história para crianças. Curto. Linguagem simples. Pra quem curte uma bizarrice, que é o meu caso, o livro mostra-se genial. Pra quem é pai/mãe, o livro pode ser usado pra uma boa lição de moral. Independente da idade do leitor é bastante divertido.
Em poucas horas a leitura termina. Vale a pena "perder" 2 ou 3 horas nesse livrinho.
Antes de começar, Gaiman faz uso de uma citação que me fez sorrir quando li:

"Contos de fadas são a pura verdade: não porque nos contam que os dragões existem, mas porque nos contam que eles podem ser vencidos." (G.K. Chesterton)

2 comentários:

  1. O filme do livro explica porque a indústria cinematográfica de criação é a principal consumidora de cocaína.

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  2. Esse seu comentário explica porque a inclusão digital é o verdadeiro mal do século.

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