domingo, 21 de outubro de 2012

Ilíada - Homero


Edição: Saraiva
Tradução: Carlos Alberto Nunes
Páginas: 605
Nota: 4/5

Outra magnífica epopeia grega, ambientada na Guerra de Troia, num espaço de 10 dias, que trata sobre a ira de Aquiles.
É coisa linda de meu Jesus!
Tudo começa já no meio da Guerra (10 anos de luta), ninguém explica nada (é subentendido que quem tá lendo manja as tretas que motivaram o circo todo), e rolam umas zicas fortes que deixam Aquiles tresloucada. A bicha surta com uma atitude de Agamémnone, se ofende e sai da batalha. Como a viada era simplesmente o melhor dos guerreiros gregos todo mundo acaba se dando mal e os troianos passam a ter vantagem.
A história é uma loucura, onde os deuses se envolvem absurdamente o tempo todo e fica bem claro que Zeus é um sádico, Hera uma megera barraqueira e os outros deuses uns panacas, que se divertem com as tretas dos humanos.
Também não conta como a Guerra acaba.
As melhores cenas são quando:
- os deuses descem do Olimpo e vão pra batalha.
- Aquiles tem o maior surto psicótico da história da humanidade ao descobrir que seu "amiguinho" foi morto e dá início a maior chacina jamais vista, indo até um rio pro saco, eu disse um RIO!
Além disso, posso expor as características de algumas das personagens principais:
Helena - vadia
Páris - molenga
Menelau - bundão
Heitor - babaca
Odisseu - o mesmo malandro de sempre
Atena - mais linda e incrível do que nunca.

Indico fortemente a leitura, especialmente para aqueles que gostam de narrativas de batalhas (a la Bernard Cornwell ou Tolkien ou qualquer outro escritor que descreva guerras/lutas).
Apenas uma observação: a leitura desse texto é agradável e lê-lo pode ser considerado deveras importante, mas não confundam isso com afrodisíaco, ok? Ouvi dizer que conhecer a Ilíada pode acabar se tornando um verdadeiro empata foda.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Odisséia - Homero


Edição: Penguin Companhia das Letras
Tradução: Frederico Lourenço
Páginas: 584
Nota: 4/5

Todo mundo conhece a história mesmo que não saiba detalhes dela. É bem comum ouvir palavras como "homérica", "odisséia", "presente de grego" no nosso dia a dia, certo? Pois bem, essas palavras vem desta obra, que foi escrita por um suposto Homero que na verdade nem se sabe se realmente existiu!
Sim, existe toda uma polêmica em torno da data de criação e da autoria desta epopeia grega, mas isso não vem ao caso agora, né?
A história é o seguinte: tem esse herói grego, de nome Odisseu (por isso Odisseia - de Odisseu), que luta em Troia e fica 20 anos longe de casa, por N motivos. Odisseia é justamente a história da volta dele pra casa. Enquanto ele vive mil aventuras, e narra suas outras mil aventuras para o rei dos Feácios, mostra como estão as coisas na sua casa. Seu filho, coitado, sofre horrores porque tem que ficar recebendo todo dia mais de 100 homens que almejam se casar com sua mãe. Ninguém sabe que fim levou o Odisseu, e quando ele foi pra guerra ele falou pra mulher que se casasse se ele não voltasse em 20 anos.
Aí ninguém consegue se livrar dos caras, já que a mulher não decide casar com ninguém mas também não os dispensa, e eles ficam lá, bebendo e comendo tudo que tem na casa do Odisseu, fazendo festas e sendo babacas.
O final não tem nada de surpreendente, mas é bem mais sanguinolento do que eu tava esperando. Esqueci o nome do cara que disse que a Odisseia foi escrita por uma mulher, mas isso é uma ideia absurda, já que se fosse verdade Penelope (a esposa) tinha feito picadinho de Odisseu no final do livro.

Eu achei uma história muito boa, principalmente porque me lembrou minha infância, quando eu assistia "As Aventuras de Wishbone", um cachorro que sempre revivia as histórias dos clássicos da literatura. Eu lembro do episódio que Wishbone era Odisseu.

Enfim, a obra é tão importante e tão influente quanto a Bíblia e simplesmente ditou as diretrizes do que entendemos por literatura. Ou seja: TEM QUE SER LIDO.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Édipo Rei - Sófocles



Edição: L&PM Pocket, 2012
Tradução: Paulo Neves
Páginas: 96
Nota: 3/5

Sabe as palavras drama e tragédia? Você passa a realmente entender o significado e a origem dessas palavras depois de ler essa produção grega, chamada de TRAGÉDIA. Talvez eu pareça redundante dizendo essas coisas, mas juro que não estou! Ninguém é obrigado a saber a ligação entre algumas palavras e esses gêneros originários da Grécia Clássica, certo?
Aquele papo de psiquiatra de "complexo de Édipo" surgiu com essa tragédia, que é nada menos do que uma representação do mito de Édipo, o cara que acaba descobrindo coisas horríveis sobre sua origem.
Não quero entrar em detalhes sobre a história em si, para não estragar o final para quem não a conhece, mas fica difícil dimensionar o quão dramática é a coisa toda sem contar ao menos um pouquinho.
Édipo era rei de Tebas, e tudo tava lindo, eis que o povo vai no palácio choramingar que nada prosperava na cidade, nem as plantações, nem as criações e nem mesmo a procriação dos cidadãos. Aí o rei jura por tudo que é mais sagrado que vai descobrir o que acontece e depois que o responsável vai pagar caro. 
A trama gira em torno disso, dessas descobertas que Édipo vai fazendo e o quanto a cada descoberta um novo problema surge até a chegada do drama final.
Temção!
A história em si é ótima, até porque é um mito extremamente antigo e originou mais um zilhão de produções (literárias e científicas), e tem todo um aspecto filosófico sobre o conhecimento e a origem do ser humano, muito bom para ler e ficar criando teorias diversas sobre o assunto.
A nota não é maior por conta da linguagem, lógico que não poderia ser diferente (tendo em vista que todas as versões são uma mera tradução do original em grego antigo), mas né, é meio chato.
O livro é extremamente curtinho, lido em pouquíssimo tempo. Acho que, por ser um dos clássicos dos clássicos, precisa ser lido!

terça-feira, 27 de março de 2012

Um breve adendo


A maldita saga de livros para o processo seletivo da UFPR me rendeu uma vaga na instituição e agora estou cursando Letras. Digo que foram os livros porque foi a única coisa que eu "estudei", o resto foi chutômetro e funcionou. Mas enfim, graças a essa conquista (ou não) eu agora não tenho mais tempo livre pra ler, eu tenho que ler como obrigação.
Depois da minha linda aula de Teoria da Literatura vi o quanto esse blog vai ser necessário, uma vez que aqui vou poder dizer coisas leigas como: achei lindo, achei ridículo, odiei, amei... Em contraponto com o curso, onde teremos que produzir apenas e tão somente críticas acadêmicas, seguindo formalismos e dizendo coisas como: esta produção literária é precária tendo em vista a análise morfológica que não apresenta grandes novidades ou variações.
Enfim, vou manter minha forma tão singela, meiga e tudo menos acadêmica de julgar as obras lidas, mesmo sendo elas referenciais para meus estudos literários.
Ou seja: pouco me importa que eu tenho que manter uma imagem de verdadeiro pedantismo dentro da universidade, aqui eu posso continuar sendo 'gonorante' e falando que NÃO GOSTO de obras que são consideradas marcos na literatura. Que eu entenda o significado e o peso delas pela explicação dada pelos professores, mas que eu mantenha sempre meu gosto pessoal, certo?
Se você não concorda aí já não é mais problema meu.
Uns beijo...


segunda-feira, 5 de março de 2012

Minhas Mulheres e Meus Homens - Mário Prata


Edição: Objetiva, 1999
Páginas: 252
Nota: 3/5


A ideia é bem original, o autor diz que a teve olhando sua agenda telefônica enquanto pensava que tinha pelo menos uma história pra contar a respeito de cada uma daquelas pessoas que estavam elencadas na referida agenda.
É uma biografia não biográfica, haha, se é que isso é possível! O livro é disposto em ordem alfabética, mas ao final apresenta um índice cronológico e a recomendação de que seja lido dessa maneira. Não existe padrão, às vezes as histórias são unicamente protagonizadas pelas pessoas sem participação alguma do autor, outras são histórias vividas por ambos e chega ao ponto de ter alguns que são poemas, ou contos, bem aleatório mesmo.
Dentre esses conhecidos temos desde tios, primos, filhos, ex-mulher até Arnaldo Jabor, Chico Buarque e Gabriel Garcia Marquez. Algumas histórias são engraçadas, peculiares e interessantes, outras requerem conhecimentos de literatura, cinema, televisão e sabedeusmaisoque para fazerem sentido, achei isso meio chatinho.
Esse apanhado de histórias acaba retratando bem o autor, por isso até que passa por biografia. Mas ou eu tenho um gosto muito estragado, ou sou burra, ou só não captei a essência da coisa ou do "coiso", porque eu sinceramente não gostei do Mário Prata que ficou estampado nessas histórias. Ai sei lá, não curto escritor bicho grilo, muito menos as baixarias da televisão e da "cena literária" brasileira, que se resumem em maconha e muita putaria.
Acho desagradável o jeito como ele curte contar que comeu todo mundo, ou o quanto ele fuma/fumava maconha como se fosse cigarro de chocolate. A parte boa é acabar com o maldito saudosismo das décadas de 60/70/80, que a galera que foi jovem nessa época curte falar que o mundo tá perdido e que a libertinagem tá solta. AHAM, deu pra ver bem como todo mundo era comportado nessa época.
No mais não vejo brilhantismo NENHUM no tal do Mário Prata, já que o que ele escreve tá mais pra uma conversa de bar meio da mal contada. Mas repetindo que tudo pode ser ignorância minha. Gente que quer forçar a loucura me cansa.
É relativamente um livro bom, mas a falta de continuidade me fez levar séculos pra ler.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O Guia de Sobrevivência a Zumbis - Ataques Registrados - Max Brooks e Ibraim Roberson


Título Original: THE ZOMBIE SURVIVAL GUIDE, Recorded Attacks
Edição: O guia de sobrevivência a zumbis: ataques registrados / Max Brooks: tradução de Leonardo Villa-Forte; Ilustrado por Ibraim Roberson. - Rio de Janeiro: Rocco, 2011.
Nota: 4/5

Essa maravilhosa história em quadrinhos é perfeita pra quem ama História e Zumbis. Ela foi escrita a partir do livro "The Zombie Survival Guide", escrito pelo mesmo autor, e tem diferencial de ser uma espécie de conjunto de relatos de casos de ataque zumbi ao longo da história da humanidade.
Fazendo uso de elementos reais, a narrativa se faz parecer verdadeira e parece ter o objetivo de dar uma incerteza sobre a possibilidade do vírus que transforma humanos em mortos-vivos ser real. Diria que, até certo ponto, instaura o pânico sim.
As ilustras são lindas e a leitura é rápida e te prende do início ao fim.
Adorei!

Kama Sutra - Vatsyayana

Versão a que tive acesso: Kama Sutra de Vatsyayana; traduzido do sânscrito com introdução e observações de Sir Richard Burton; tradução de Luciane Aquino - Porto Alegre: L&PM Pocket, 2009.
Páginas: 238
Nota: 2,5/5

Não sei quem foi o depravado que nos fez acreditar que o Kama Sutra era meramente um livro de posições sexuais, sei que essa ideia é COMPLETAMENTE equivocada!
Essa obra é na verdade uma espécie de manual a respeito das relações interpessoais entre homens e mulheres. Acontece que Kama significa prazer, e o objetivo da obra é dizer que o prazer (kama) é tão importante quanto a riqueza (artha) e o mérito religioso (dharma).
O livro foi escrito por esse tal de Vatsyayana não se sabe em que época e menos ainda se sabe sobre o próprio autor. A versão a que temos acesso nos dias de hoje é uma tradução feita por um inglês chamado Richard Francis Burton.
Para entender melhor do que se trata o bendito (será?) Kama Sutra, vou explicar por cima do que se tratam as 7 partes em que foi dividido:

Parte I - O Sutra de Vatsyayana: parte introdutória que explica os conceitos de Dharma, Artha e Kama e fala sobre a vida de um cidadão e a artes e ciências que devem ser estudadas.

Parte II - Sobre a União Sexual: PRONTO, chegamos na única parte conhecida do Kama Sutra e juro que não tem nada de pornográfico na descrição das posições ou menos ainda na parte em que ele explica sobre as "preliminares" (que são bem diferentes das nossas). Abraçar, beijar, morder, beliscar, arranhar e várias outras formas de deixar marcas são formas de preliminares e DEVEM ser feitas, para mostrar que a coisa foi boa.

Parte III - Sobre a Aquisição de Uma Esposa: aqui fala um pouco sobre quem são as mulheres indicadas para o casamento e como o casamento pode ser conquistado ou forçado

Parte IV - Sobre a Esposa: apenas como as esposas devem se comportar na presença ou ausência do marido e no caso de várias esposas como as mais velhas se portam em relação às mais novas.

Parte V - Sobre as Esposas dos Outros: essa foi uma grande surpresa pela diferença cultural. Acontece que para eles era normal que homens e mulheres mantivessem relações extraconjugais, contanto que fossem mantidas em segredo. Além do que, elas poderiam ser muito úteis (além de prazerosas), quando tivesse interesses políticos, monetários ou mesmo de vingança envolvidos.

Parte VI - Sobre as Cortesãs: uma das melhores partes do livro todo, aqui explica tudo que as cortesãs podiam e deviam fazer. As cortesãs eram mulheres respeitadas pois eram mais sábias e instruídas que as mulheres comuns, além do que viviam do prazer. E também podiam viver como esposas de alguém, caso fosse conveniente. Muito peculiar e interessante.

Parte VII - Sobre os Modos de Atrair os Outros: vááárias dicas de estratégias para se tornar interessante aos olhos dos outros assim como receitas de macumbas com o mesmo efeito (e pra melhorar o desempenho sexual também).

Com essa leitura aprendi algumas coisas: 69 chama posição do corvo, eu sou uma mulher-corça e se tivesse nascido nessa cultura provavelmente teria me tornado cortesã.
Não achei a leitura ótima e super empolgante, mas é sempre válido acrescentar conhecimento, ainda mais sobre diversidade cultural.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Alice - Lewis Carroll


Nome completo: Alice, Aventuras de Alice no país das Maravilhas & Através do espelho e o que Alice encontrou por lá
Títulos originais: Alice's adventures in Wonderland; Through the looking-glass and what Alice found there
Exemplar lido: Jorge Zahar Ed., 2009 - Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges
Páginas: 317
Nota: 4/5

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido como Lewiss Carroll, inventou todo esse mundo mágico da menina Alice, famosíssimo em todo o mundo, para uma menina chamada Alice Liddell. Sobre as especulações a respeito de seus fetiches (se era ou não um pedófilo) não pretendo abordar. A ideia é apenas contar a experiência que essas duas obras, uma continuação da outra, me trouxeram.
Esse tal livro, intitulado Alice, é uma espécie de coletânea com as duas obras mais famosas de Carroll, e esclarece a história que conhecemos através do clássico desenho da Disney "Alice no País das Maravilhas". O desenho não conta a história nem de um e nem do outro livro, e sim inventa uma nova história unindo elementos de ambos.
Em "aventuras no país das Maravilhas", Alice persegue o coelho branco, toma chá com o chapeleiro, a lebre e o caxinguelê (nem lembro se ele foi colocado no desenho) e conhece a temida rainha de copas (cuja frase de efeito "cortem-lhe a cabeça" é deveras lembrada) e no fim das contas percebe que toda sua aventura foi apenas um sonho.
Já em "através do espelho" Alice descobre o mundo dos "avessos" que existe do outro lado do espelho e é quando se depara com aquelas lindezas "Tweedledum" e "Tweedledee" e as bizarras florzinhas que falam (elas cantam no desenho da Disney). Esse livro é ainda melhor que o primeiro, todos os passos da Alice funcionam como se ela estivesse em um tabuleiro de xadrez, e a loucura consegue aumentar ainda mais nessa obra. Foi daqui que o Tim Burton tirou a tal Rainha Branca, mas ela e a Rainha de Copas NUNCA se conheceram, quanto mais eram irmãs rivais. Aqui a Rainha Branca e a Rainha Vermelha são peças de xadrez assim como os reis branco e vermelho, os peões e os cavalos/cavaleiros de mesmas cores.
Pra mim a melhor parte de "Alice", além do mundo mágico que a suposta imaginação de uma criança é capaz de criar, são as inúmeras referências à língua inglesa, incluindo diversos trocadilhos e ironias que a gramática nos traz. A adaptação para o português ficou excelente, tanto que só por ser boa é que se pode perceber essas piadinhas, mas acredito que ler em inglês deva ser ainda mais mágico!
Além disso, esse livro contém ilustrações originais da obra, feitas por John Tenniel. São ilustrações fantásticas e dão aquela ajuda pra imaginação ir ainda mais longe.

Essas são obras clássicas e, mais do que recomendadas, DEVEM ser lidas!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

90 Livros Clássicos Para Apressadinhos - Henrik Lange

Título original: 90 classic books for people in a hurry
Versão brasileira a que tive acesso: 2ª ed; Galera Record, 2010
Páginas: 192
Nota: 5 estrelas (5/5)

A proposta é a seguinte: fazer em 04 quadros (sendo 01 apenas para o título) um resumo hilário dos grandes clássicos da literatura mundial. Esse escritor sueco conseguiu executar de forma brilhante a ideia a que se propôs!
Uma coisa é fato: quando se trata de uma obra que você leu a tirinha fica ainda mais engraçada! Mas, as outras me fizeram querer ler as obras, JURO!
Os melhores pra mim são: As aventuras de Alice no país das maravilhas e a bíblia HAHAHAHAHAHA.

Só achei 1 defeito: o último "clássico" vem a ser O Alquimista, do Paulo Coelho. O dia que isso for clássico eu peço pro trem parar que eu quero descer.

Mas, a leitura é agradabilíssima e rápida, acho que coisa de 1 hora já dá pra devorar o livro todo. Recomendadíssimo!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A Long Way Down - Nick Hornby


Apesar de ter levado exatamente 1 mês nessa leitura, de forma alguma posso dizer que o conteúdo da mesma seja ruim. Eu demorei esse tempo todo por vários fatores:
01. Vestibular (passei, acho que compensou);
02. Preguiça;
03. Está em inglês, o que exige ainda mais do intelecto e o que dá mais preguiça.
A sinopse é meio dramática: 04 pessoas que não têm absolutamente nada em comum se conhecem na noite de ano novo no topo de um edifício, as 04 estavam pensando em cometer suicídio. Aí você pensa: MEU DEUS, QUE COISA HORRÍVEL!
No fundo o livro é uma narrativa engraçada, que trata os dramas da vida de forma irônica. Ele tem um tom de depressão, realmente tem. Mas no todo é engraçado.
Os personagens são uma mulher de meia idade, que é uma coitada que não faz nada desde que o filho nasceu, porque esse filho é deficiente. Um ex-apresentador de tv que jogou a vida no lixo por ter "dormido" (adoro essa expressão) com uma guria de 15 anos e consequentemente foi preso. Uma adolescente muito chata, muito burra e grosseira, que só fala besteiras o livro INTEIRO. Um jovem de sei lá, quase 30, que é um loser pois entrega pizzas depois da sua banda e seu namoro terminarem.
Detalhe bom: o livro é ambientado em Londres, o escritor é inglês o que faz a narrativa possuir aquele humor tão peculiar que só os ingleses conseguem ter.
Detalhe ruim: o livro é escrito por um inglês, o número de palavras que eu nunca vi na vida é enorme! Sério, essas gírias britânicas são um lixo, não entendi um monte de coisas HAHAHAHAHA!

Mas não achei um livro ótimo, apenas bom, numa escala de 5 estrelas eu dou 3! E ainda assim recomendo a leitura, pois livro a fora existem certos pensamentos que considero importantíssimos, umas "filosofadas" sobre a vida mesmo.

ATENÇÃO: se você estiver numa fase ruim, pra baixo, com pensamentos depressivos, evite esta leitura! Profunda demais e baixo astral demais pra alguém nessas condições, pode dar ideia errada!

P.S.: Gostei dessa ideia de "estrelas" vou adotar daqui em diante.