quarta-feira, 2 de maio de 2012

Édipo Rei - Sófocles



Edição: L&PM Pocket, 2012
Tradução: Paulo Neves
Páginas: 96
Nota: 3/5

Sabe as palavras drama e tragédia? Você passa a realmente entender o significado e a origem dessas palavras depois de ler essa produção grega, chamada de TRAGÉDIA. Talvez eu pareça redundante dizendo essas coisas, mas juro que não estou! Ninguém é obrigado a saber a ligação entre algumas palavras e esses gêneros originários da Grécia Clássica, certo?
Aquele papo de psiquiatra de "complexo de Édipo" surgiu com essa tragédia, que é nada menos do que uma representação do mito de Édipo, o cara que acaba descobrindo coisas horríveis sobre sua origem.
Não quero entrar em detalhes sobre a história em si, para não estragar o final para quem não a conhece, mas fica difícil dimensionar o quão dramática é a coisa toda sem contar ao menos um pouquinho.
Édipo era rei de Tebas, e tudo tava lindo, eis que o povo vai no palácio choramingar que nada prosperava na cidade, nem as plantações, nem as criações e nem mesmo a procriação dos cidadãos. Aí o rei jura por tudo que é mais sagrado que vai descobrir o que acontece e depois que o responsável vai pagar caro. 
A trama gira em torno disso, dessas descobertas que Édipo vai fazendo e o quanto a cada descoberta um novo problema surge até a chegada do drama final.
Temção!
A história em si é ótima, até porque é um mito extremamente antigo e originou mais um zilhão de produções (literárias e científicas), e tem todo um aspecto filosófico sobre o conhecimento e a origem do ser humano, muito bom para ler e ficar criando teorias diversas sobre o assunto.
A nota não é maior por conta da linguagem, lógico que não poderia ser diferente (tendo em vista que todas as versões são uma mera tradução do original em grego antigo), mas né, é meio chato.
O livro é extremamente curtinho, lido em pouquíssimo tempo. Acho que, por ser um dos clássicos dos clássicos, precisa ser lido!

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