quinta-feira, 24 de março de 2011

V de Vingança - Alan Moore e David Lloyd



Tudo bem que não é um livro, e sim uma "série de romances gráficos" - história em quadrinhos, mas tendo qualidade literária de que importa o gênero, certo?
Eu sou uma grande entusiasta das HQs, tanto que foi através de uma delas (Sandman) que eu tive o prazer de me deparar com meu amado Neil Gaiman.
Claro que eu vi o filme de V de Vingança, assim como a grande maioria da população mundial, o que foi uma pena. Antes tivesse lido a HQ. Filmes podem ser ótimos e tudo o mais, mas sempre, eu disse SEMPRE, deturpam as histórias originais.
Voltando à HQ, nem preciso dizer que me empolguei horrores com a narrativa e nos momentos que resolvi sentar e ler era difícil largar a bendita. Adoro histórias violentas, sou verdadeitamente apaixonada por autores que citam Shakespeare e que passam ideologias em suas histórias.
V de Vingança é resumidamente sobre Anarquia. Aqui seria interessante abrir um parênteses e explicar o que me atrai na Anarquia: a ideia de ser livre de hierarquia. Sim, eu tenho problemas sérios com autoridades forçadas e impostas. A simples concepção de estabelecer uma ordem apenas porque todos assim a desejam é tão maravilhosa aos ouvidos como a própria palavra 'liberdade'.
Sobre a obra em si, achei que durante o primeiro e o segundo tomo existe um ritmo que foi perdido no terceiro e último tomo. Não sei se é proposital ou o que. Adorei o final, bastante poético.
Como boa ratinha de biblioteca que sou, apenas ler a história não me bastou, e gostei muito da pequena explicação dada por Moore de como surgiu a ideia para a criação da trama e do personagem principal. Adorei certas colocações feitas por ele, como a dificuldade enfrentada por escritores/roteiristas/artistas em momentos de lapsos de criatividade.
De qualquer forma, acredito que HQs devem ser boas pra pessoas que tem aquela certa preguiça de ler. Não tem muito texto, juro que rapidinho você chega ao final, o que é uma pena, mas atrai muita gente.
Pra finalizar, fato que irei me apoderar de algumas citações feitas pelo personagem principal para a confecção de lambes. Eu e minha vontade de dividir com o mundo as coisas que me intrigam e fascinam...

quinta-feira, 10 de março de 2011

O Caso de Charles Dexter Ward - H. P. Lovecraft



É incrível como as coisas simplesmente acontecem em nossas vidas. Ou esse tal de "acaso" é realmente muito corriqueiro ou aquele maldito "destino" adora fazer uma gracinha. Um amigo tinha comprado de presente de aniversário esse livro pra mim, antes de eu declarar de maneira desesperada que PRECISAVA começar a ler Lovecraft por causa do Neil Gaiman.
Enfim, histórias fantásticas da minha vida a parte, o que importa é que eu entendi o porque desse autor americano ser tão apreciado por meu escritor preferido, ele é realmente inspirador.
Howard Phillips Lovecraft foi um cara extremamente brilhante e perturbado, que teve uma vida bem trágica durante o final do século XIX e o começo do século XX. O que lembra em demasia um outro escritor de quem gosto muito: Edgar Allan Poe.
Acho que esses caras melancólicos, que tiveram vida sofrida, depressão, montes de mortes de entes queridos, têm uma tremenda tendência (e facilidade) para se dedicarem ao gênero do terror.
A obra aqui analisada, em especial, é bastante perturbadora. Em resumo é a história de um jovem, fascinado pelas pesquisas históricas, que acaba descobrindo ser descendente de um alquimista. Acontece que o jovem tinha real força de vontade e empenho e decide estudar todos os documentos antigos que encontra e acaba se enfiando numa furada. A tal furada vai sendo desvendada pouco a pouco por um médico psiquiatra, amigo da família e é ele quem vai se tornando o personagem principal da narrativa.
Acredito que adjetivos como macabro, doentio, terrível e perturbador são excelentes para definir a obra.
Achei magnífico e estou tremendamente ansiosa para ler outras obras desse fascinante escritor.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Sonho de Uma Tarde de Verão

Bom, dessa vez não vou escrever resenha sobre a obra de ninguém. É apenas uma tentativa de escrever algo meu. Depois de uma singela frase postada no meu Facebook que rendeu muitos comentários resolvi escrever esse conto. Espero que gostem.


Sonho de Uma Tarde de Verão

Eu estava ansiosa para comprar essas passagens, com um verdadeiro frio na barriga só de pensar que seria minha primeira viagem totalmente sozinha. Decidi que segunda-feira à tarde parecia um bom dia para ir até a rodoviária garantir as passagens para a viagem no final de semana.

Não sei exatamente porque, mas fiz questão de me arrumar antes de sair, usando inclusive meu estimado batom vermelho. Acho que queria estar bonita para fazer isso, parecia algo importante. Quando cheguei à porta tive que subir as escadas novamente, pois tinha me esquecido de passar perfume.

Durante todo o trajeto de ônibus até a rodoviária fiquei imaginando como seria a viagem, se eu acabaria me perdendo ou, quem sabe, me encontrando.

A fila das passagens estava enorme, começo de ano, férias de verão, é assim mesmo... Foi quando, depois de verificar as horas pela terceira vez, olhei para o lado e o vi. Não sei dizer o que exatamente me chamou a atenção nele, não era lindo e nem charmoso, apenas diferente.

Nossos olhares se cruzaram e foi assim que o tempo parou. Não sei como e muito menos por quanto tempo, mas parou. Não tiramos os olhos um do outro e senti meu coração bater acelerado. Ele sorriu. Eu sorri de volta. Continuamos apenas nos olhando e sorrindo.

Só voltei à realidade com a senhora que estava atrás de mim me cutucando e avisando que eu era a próxima a ser atendida. Foi como se tivesse acordado de um sonho.

Caminhei até o guichê e quando olhei na direção em que ele antes estava simplesmente não havia ninguém, dei uma procurada rápida com os olhos e não vi nem ao menos ele por perto, indo embora. Sumiu como se nunca tivesse estado ali.

Na volta para casa, a chuva batia com força na janela do ônibus, um verdadeiro temporal de verão. Não deixei de pensar nele um segundo sequer. Mesmo tendo um guarda-chuva fiquei ensopada só de andar do ponto até em casa.

Em frente ao meu prédio tem uma sorveteria que eu considero uma espécie de refúgio. Sempre que tenho algo em mente atravesso a rua, peço um sorvete de cereja e decido que tenho o tempo de terminá-lo para pensar no assunto.

Foi por isso que, ao invés de entrar em casa, mesmo com os pés encharcados, atravessei a rua. Depois da última colherada de sorvete de cereja concluí que preferia imaginar tudo como um sonho. Um daqueles que a gente tem às vezes, totalmente acordados, em meio a multidões, e que tem a capacidade mágica de fazer o tempo parar.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Orgulho e Preconceito e Zumbis - Jane Austen & Seth Grahame-Smith


Foi a capa que me chamou a atenção, e a necessidade de fazer hora que me fez entrar na livraria e ler as 04 primeiras páginas desse livro. Depois dessas míseras páginas estava decidido: eu TINHA que comprar o bendito. E a melhor parte é que as outras 300 e tantas não me decepcionaram.
A história é simplesmente a mesma escrita por Jane Austen, mantendo inclusive diversas das falas exatamente como no original. A diferença é a inclusão de zumbis no enredo. Andei pesquisando por aí e eles chamam isso de "mashup", termo que achei ser restrito à música, mas eu prefiro chamar de releitura (melhor que paródia, soa muito brega).
É um humor bastante sutil e, devo dizer, extremamente nerd. Em geral a história continua bem fiel à obra original, mas existem algumas mudanças para que a adaptação funcione.
Eu havia dito que me identifiquei com a Elizabeth (personagem principal) de Austen, mas agora posso afirmar que daria tudo pra ser com a "Lizzy" de Grahame-Smith. Em sua releitura, nossa heroína não é "apenas" uma jovem sagaz e sarcástica, mas também uma perita nas artes mortais, grande matadora de zumbis que, junto com suas irmãs, foi incumbida pela rainha da Inglaterra de projeteger seu condado.
Outra coisa que eu achei MUITO sensacional: lembra aqueles livros clássicos, como alguma obra de Machado de Assis, que a gente lia no colégio, pra fazer prova do livro, que tinham umas perguntas sobre a história nas últimas páginas? Bem didático mesmo. Então, tem dessas perguntas ao final e são todas muito engraçadas. Mais uma amostra da inteligência do humor dessa obra.
Além do livro, que tem ilustrações muito boas, acabei encontrando uma versão de HQ, que ficou genial.
Resolvi ir atrás pra ver o que mais tinha desse autor e descobri que ele tem outro livro com o título "Abraham Lincoln: Vampire Hunter" que não tem versão em português. São obras novas, o "Orgulho e Preconceito e Zumbis" é de 2009 e a edição brasileira de 2010. Dizem por aí que esses dois livros vão virar filme, sendo que um deles talvez seja inclusive dirigido por Tim Burton.
Com ou sem filme (que se tiver mesmo faço questão de ver) só tenho elogios a fazer, e dizer que vale muito a pena essa leitura!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O Livro da Bruxa - Roberto Lopes



Esses dias, enquanto minha mãe estava viajando, resolvi fuçar o quarto dela depois do almoço a procura de chocolate. Infelizmente não achei nem um mísero pedacinho, mas encontrei esse livro e, como ela já havia feito uma puta propaganda, resolvi ler o bendito.
Em resumo trata-se da história de um médico que conhece uma senhora que se passa por paciente para se aproximar dele e no fim se revela uma bruxa, ensinando várias coisas sobre a vida ao cara. O livro não é ficção e nem magia estilo Harry Potter, é mais pra auto-ajuda mesmo.
Eu sei que eu disse que tenho pavor desse tipo de livro, mas querendo ou não sempre dá pra aproveitar alguma coisa. E, na verdade, desse livro em questão dá pra aproveitar bastante coisa.
As primeiras 60 páginas foram uma maravilha, tendo me chamado atenção um artigo escrito pelo médico e reproduzido no livro, comparando a vida a uma escola de pintura, bastante interessante e lógico. O problema chegou lá pela página 64, quando os assuntos "mulher" e "casamento" vêm a tona. Achei o texto muito sexista, e não curti. Algumas ideias são comuns com as minhas, mas em geral repudiei toda a concepção de relacionamento exposta pela tal bruxa.
Fora isso e umas outras coisinhas ao longo do livro (como dizer que todo mundo que tem depressão se sente assim porque não sabe aproveitar as coisas simples da vida) eu gostei muito da ideia como um todo, acho que determinados ensinamentos como "aproveitar a vida como turistas" são muito válidos. Acho que a frase do livro inteiro que mais me marcou foi uma citação de Paracelsus, feita pela bruxa: "abandonei o estudo pelos livros dos homens e passei a ler o livro do mundo".
Mais para o final, o médico diz que vai escrever um livro sobre tudo que aprendeu com a bruxa, mas logo muda de ideia dizendo que seria muito difícil e que ele não consegue escrever, e assim a velha senhora acaba passando uma verdadeira receita de como escrever um livro, que eu particularmente considerei genial, em espcial porque friza que livros grossos só servem pra encher os leitores de tédio (queria muito que minha orientadora tivesse lido esse livro).
O mais interessante é que eu só fui me tocar que o autor é brasileiro quando estava lá pelas últimas 20 páginas (o livro só tem 157 no total), o que me fez parar para refletir que fazia muito tempo que não lia um livro em seu idioma original, nos últimos tempos só tenho lido traduçõe e mais traduçoes e não se pode negar que muito é perdido nessas traduções, alterando parte ou até mesmo todo o sentido do que estava escrito.
Enfim, é um livro interessante, curtinho e que não é necessário se tratar de uma história real para fazer um efeito real no leitor. Concordando ou não com as teses ali expostas tenho certeza que de alguma forma mexe com quem está lendo e faz parar para refletir, mesmo que seja para descartar tudo que foi escrito.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Comer, Rezar, Amar - Elizabeth Gilbert



Como havia me mudado há pouco tempo, minha casa ainda estava bastante bagunçada e, assim sendo, os livros acabaram sendo meramente empilhados um sobre o outro (de forma a não ser possível ler os títulos de nenhum sem antes removê-los) dentro de um armário no corredor.
Eu tinha acabado de escrever o post passado e precisava urgentemente de um novo material de leitura. Apelei para a pilha de livros da minha mãe, com o objetivo de escolher um título da forma mais aleatória possível: sem olhar muito, puxei um exemplar que se encontrava mais para o final do monte.
Aqui devo confessar que ao ler o título que escolhera tive dois rápidos pensamentos:
1º: -Nossa que coincidência! - o que se deu ao fato de dois dias antes eu ter visto uma referência a este livro no Twitter e no dia seguinte dei de cara com o CD da trilha sonora do filme de mesmo título, ou seja, foi uma sequência de 3 dias, com 3 diferentes acontecimentos envolvendo esse bendito livro.
2º: - Ah... Será que não tem outra opção de leitura melhor, não? - Sim! Eu tenho MUITO preconceito contra esse tipo de livro (ou pelo menos contra o tipo que eu acreditava ser esse livro). É o típico livro para mulheres, que mistura auto-ajuda com romance.
Não sei dizer se foi pela coincidência com os eventos anteriores, ou se em respeito à teoria da aleatoriedade, que se baseia em escolher algo (livro, filme, resposta de prova) de forma completamente aleatória, como se entregando ao "universo" o poder de escolha. Eu costumo não contrariar a decisão do "Universo", afinal ele deve saber o que faz (NOT).
De qualquer forma, iniciei a leitura.
O livro é dividido em 3 partes, cada uma remetendo a um dos verbos do título. Em resumo a história é uma escritora, que se divorcia, passa por maus bocados (aquele papo de depressão e tal) e resolve passar 01 ano viajando por 03 países, ficando 04 meses em cada país. Aqui gostaria de fazer um adendo de que eu também apreciaria muito poder resolver meus problemas emocionais viajando por 01 ano, tenho certeza que no primeiro dia de viagem eu já teria superado todo e qualquer problema.
Mas, continuando, a primeira parte se passa na Itália, e sim, diz respeito ao "comer"! Gulosa como só eu sei ser, não consegui ler 01 página sequer sem ficar com fome (mesmo lendo logo depois do almoço diversas vezes). Nessa parte ela cita muitos lugares magníficos da Itália que valem a pena serem visitados e, mais do que isso, o que comer em cada lugar! No momento estou morrendo de inveja do meu pai, que está indo pra Itália hoje, daqui a poucas horas. Mas acho que tô fugindo do assunto já.
Na segunda parte, verbo "rezar", a mulher se enfia num ashram indiano, onde ela supostamente tem que passar 4 meses meditando e cantando mantras. Adorei o fato dessa parte ser extremamente difícil para ela, que não aguentava ficar 1 minuto parada no lugar. Ia ser patético se depois de passar 4 meses se empanturrando na barulhenta Itália ela conseguisse num passe de mágicas ficar ultra mega tranquila e zen, só comendo comida vegetariana e meditando bem quietinha. Ao longo do livro todo ela vai se dando conta e sendo ensinada sobre espiritualidade e divide seus pensamentos e ensinamentos com o leitor, o que considerei muito válido.
A terceira e última parte se passa em Bali e é sem dúvida a mais divertida do livro todo, lógico que tem final feliz e príncipe encantado, por que o objetivo é agradar mulheres (ninguém vai tirar essa ideia da minha cabeça). Mas o melhor é que não tem uma conclusão bobinha, de "viveram felizes para sempre" e fim de papo. Ela deixa bem claro que apesar do desfecho romantico tudo que aconteceu foi consequência dos atos dela, e que tudo foi um duro processo de evolução e descoberta de Deus e de si mesma. Achei muito bom.
Fiz a cagada de ir dar uma conferida no filme que foi "baseado" no livro. Só tenho a dizer que baseado mesmo foi o que fumaram pra fazer esse filme, porque ficou horrível e não só em comparação com o livro. Pra quem leu o livro é uma completa duma deturpação da história, isso é fato, ainda mais com aquela magricela bocuda da Julia Roberts no papel da escritora. Mas eu fiquei imaginando como deve ter soado o filme pra quem não leu o livro: uma história maluquete, duma americana meio doidinha que saiu por aí e viveu em 3 países em uma semana. Juro! A transição de uma parte pra outra é feita em verdadeiros "pulos" de cena, de forma que não dá pra entender quase nada, muito menos toda a transformação que Liz Gilbert vive ao longo desse 01 ano de viagens.
Fiquei super desapontada, mas em geral Hollywood só está decepcionando mesmo, então não dá nada!
Mas o livro eu recomendo. Leitura dinâmica, divertida e inteligente. Tem material de auto-ajuda no meio, isso é fato, mas as vezes pode ser bom, nunca se sabe!

domingo, 3 de outubro de 2010

Orgulho e Preconceito - Jane Austen


Obra extremamente famosa, escrita pela romancista inglesa Jane Austen em 1797, mas que como grandes obras, ainda consegue atingir os leitores mesmo tantos anos depois.
Em resumo trata-se de uma narrativa a respeito do cotidiano de uma jovem inglesa (Elizabeth) durante o século XVIII.
O livro fala muito sobre a cultura da época, destacando principalmente a posição ocupada pela mulher na sociedade inglesa daquele século.
Muitas pessoas já devem ter lido a obra, ou pelo menos visto o filme e sabem a história toda, então nem vou me ater a detalhes sobre a mesma.
Basta dizer que, como era de se esperar, me identifiquei desesperadamente com a personagem principal e fiquei extasiada com o final feliz por estar verdadeiramente torcendo por ele.
Sei dizer que Lizzy (apelido diversas vezes repetido durante a narrativa) me conquistou com seu jeito totalmente impertinente e sincero de ser.
Ao passo que sua irmã mais velha Jane era querida, paciente e bondosa, e suas irmãs mais novas eram frívolas e desagradáveis, Elizabeth era questionadora e pouco convencional.
O "mocinho" do romance também me agradou imensamente, no começo era um completo babaca, presunçoso e orgulhoso e no final surpreende todo mundo.
Mas pra ser bem sincera, acho que na vida real nunca daria certo. Jamais um cara rico e mimadinho como Darcy iria se apaixonar enlouquecidamente por alguém como Elizabeth, sem finesse nenhuma, cheia das ironias e cinismos.
Gostei do jeito sutil com que Austen fazia gracejos a respeito de determinadas condutas ou costumes, como atitudes ignorantes, casamentos por conveniência ou hierarquia social.
Enfim, apesar da linguagem mais arcaica, de ser um pouco extenso o livro e de eu ter demorado quase 1 mês lendo (graças a minha monografia), posso dizer que valeu a pena, e muito, ter pedido emprestado esse título.